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Deputado Marcus Pestana é o novo presidente do PSDB de Minas Gerais

March 22, 2011

A convenção estadual aconteceu na sede do Partido, em Belo Horizonte

O deputado federal Marcus Pestana é o novo presidente do PSDB de Minas Gerais. Ele foi eleito na noite desta segunda-feira, dia 21, encabeçando uma chapa de consenso, que tem como vice-presidente do deputado federal Domingos Sávio; 2º vice-presidente o deputado estadual Zé Maia; o também deputado estadual Carlos Mosconi como secretário-geral e o deputado federal Paulo Abi-Ackel como tesoureiro. O mandato é para o biênio 2011/2013.

Na convenção também foi escolhido o novo presidente da seção mineira do Instituto Teotônio Vilela: será o deputado federal Eduardo Barbosa. Foram eleitos, ainda, os novos presidentes do PSDB Mulher, Lenita Noman, substituindo Eliana Piola, e do PSDB Jovem, Caio Narcio, que sucede Adriano Faria.

Marcus Pestana assume o partido com enfoque em sua organização e modernização, além de prepará-lo para as eleições do ano que vem. “Os 50 maiores municípios, principalmente à capital, terão atenção especial, mas não vamos nos esquecer dos pequenos”, afirmou o novo presidente dos tucanos.

A defesa política do governo Anastasia será outra prioridade da nova Executiva Estadual do PSDB de Minas, assim como a modernização do partido, com foco na comunicação e a integração com os militantes e os segmentos sociais, adiantou Marcus Pestana, que assume o partido em substituição ao deputado federal licenciado e atual secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Narcio Rodrigues.

Anastasia e Aécio

O governador Antonio Anastasia e o senador Aécio Neves chegaram à convenção às 19 horas. Em seu pronunciamento, Anastasia elogiou a atuação de Narcio Rodrigues no partido, que conduziu o partido nas últimas eleições. “Narcio sai com o sentimento de dever cumprido. Obtivemos uma vitória esmagadora e tenho certeza de que o deputado Marcus Pestana vai manter a bandeira e vamos continuar a ser o partido mais forte de Minas Gerais”, afirmou.

Para um auditório lotado, o senador Aécio Neves lembrou que o PSDB venceu um bom combate nas últimas eleições e que a vitória foi conseqüência do trabalho apresentado à população mineira. “Somos o partido da responsabilidade gerencial e nosso novo desafio é continuar inovando, com ética e responsabilidade”, destacou.

Ouça entrevista do governador Anastasia e do senador Aécio na chegada à convenção

http://www.psdb-mg.org.br/midias/download/id/3109

Confira a nova Executiva do PSDB/MG (biênio 2011/2013)

Presidente – Deputado Federal Marcus Pestana

Vice-presidente – Deputado Federal Domingos Sávio

2º vice-presidente – Deputado Estadual Zé Maia

Secretário-Geral – Deputado Estadual Carlos Mosconi

Tesoureiro – Deputado Federal Paulo Abi-Ackel

Presidente do ITV/MG – Deputado Federal Eduardo Barbosa

Presidente do PSDB Mulher – Lenita Noman

Presidente do PSDB Jovem – Caio Narcio

Convergência e afirmação de Minas

September 29, 2010

ANTONIO ANASTASIA

No centro da inovação do nosso modelo está a ideia-força da gestão de qualidade, com planejamento rigoroso e qualidade nos gastos públicos

A ampla aliança que se formou em Minas em apoio ao nosso projeto político não nasceu ontem, apenas para atender a urgência ou as circunstâncias da disputa eleitoral em curso. Não é fruto de intervenções de cúpula, vetos partidários ou imposições travestidas de entendimento, para atender a interesses estranhos a Minas e que nada têm a ver com a vida dos mineiros.

A nossa aliança resulta de grande convergência em torno de um governo sério, solidário, ousado e transformador, que conquistou, nesses últimos anos, com Aécio Neves à frente, a maior aprovação de toda a nossa história, e que agora, se assim os mineiros decidirem nas urnas, terei o desafio de continuar e fazer avançar ainda mais.

Nesse tempo, firmamos parcerias com todos os governos, principalmente com o governo federal, sem qualquer constrangimento político; governamos com todas as prefeituras, mesmo as que estão sob a responsabilidade de prefeitos de oposição; e soubemos compartilhar trabalho, recursos e esforços com múltiplos segmentos da nossa sociedade organizada.

Por isso avançamos tanto.

O amplo reconhecimento sobre a gestão de Minas é ainda mais substantivo porque está respaldado por instituições e autoridades que não estão no nosso campo político. O governo federal, por exemplo, reconheceu a excelência da educação pública de Minas, quando posicionou o Estado em 1º lugar em educação básica, segundo o Ideb.
Na área de assistência social, o ministério de Patrus Ananias apontou Minas como o Estado líder na implantação do Sistema Único de Assistência Social, enquanto o ranking nacional existiu.

Diversas unidades da Federação buscaram aqui ideias e projetos inovadores, testados e aprovados, como solução para antigos problemas ainda renitentes Brasil afora.

No plano internacional, fomos o único Estado subnacional do mundo convidado a apresentar o nosso modelo de gestão na reunião anual de governança do Banco Mundial.

No centro da inovação do nosso modelo está a ideia-força da gestão de qualidade, com planejamento rigoroso, austeridade fiscal, qualidade nos gastos públicos; ação integrada e efetivo controle de resultados. O ponto de chegada nunca foi outro se não o de governar para melhorar a vida das pessoas.

Por isso, nesse período, tiramos o compromisso com a equidade do papel e do discurso e investimos três vezes mais por habitante nas regiões mais pobres. Os investimentos em educação cresceram 277%; em segurança, 500%; em saúde, 732%. A pobreza caiu 46%; a mortalidade infantil, 22%; e a desnutrição caiu pela metade.

Estamos tirando do isolamento mais de 200 cidades ainda ligadas por estradas de terra; o saneamento subsidiado alcança comunidades que nunca contaram com a efetiva presença do Estado; a energia alcança todo o interior, as localidades mais distantes; a telefonia celular não é mais privilégio apenas das grandes cidades.

A economia mineira cresceu quase sempre acima da média nacional e geramos proporcionalmente mais empregos que a média brasileira. Já alcançamos cinco das oito metas do milênio. E o Ipea projeta que vamos erradicar, três anos antes do país, a pobreza extrema.

Esses são resultados de governo e projeto que têm os pés no presente e preparam o futuro sem se afastar, um só instante sequer, dos nossos valores e da nossa história. Tenho convicção de que esta Minas autônoma, altiva e próspera, senhora do seu destino, pode contribuir muito mais com a construção do Brasil do nosso tempo.

Fonte: Folha de São Paulo

Anastasia afirma estar otimista na reta final da campanha

September 27, 2010

Antonio Anastasia diz que decisão final no dia 3 de outubro será do povo mineiro

A nova pesquisa Datafolha divulgada na noite de ontem mostra que o governador Antonio Anastasia ampliou a vantagem sobre seu adversário Hélio Calixto Costa, do PMDB. Segundo Datafolha, a preferência por Anastasia é de 42% das intenções de voto em Minas, contra 37% do outro candidato. Na pesquisa anterior, o governador tinha 40%.

Anastasia disse que entra otimista na reta final da campanha e que o reconhecimento dos eleitores é que promoveu a virada de sua campanha em Minas Gerais. O governador afirmou aguardar com serenidade a confirmação nas urnas pelo povo mineiro da sua liderança apontada nas pesquisas.

“Sentimos nas visitas ao interior, no contato com as pessoas, uma receptividade muito grande. Sempre reitero que a decisão final é aquela que o povo mineiro, os eleitores mineiros vão acolher no dia 3 de outubro. Estamos muito tranquilos e serenos com a nossa campanha e com as nossas propostas”, afirmou Antonio Anastasia.

A liderança de Antonio Anastasia na disputa pelo Governo de Minas já foi confirmada por cinco institutos de pesquisas. Além do Datafolha, Ibope, EM Data, DataTempo/CP2 e Nexus também divulgaram pesquisas nesta semana mostrando que o governador é o preferido dos eleitores mineiros.  A 10 dias das eleições, Anastasia afirmou que continuará viajando por diversas cidades do interior para levar as propostas de seu Plano de Governo para os próximos quatro anos.

“Vamos continuar trabalhando da forma que viemos desde o início da campanha, de maneira muito responsável, muito tranquila, com o pé no chão, com muita humildade, com muita sobriedade”, disse o governador.

Hoje Antonio Anastasia visita os municípios de Guanhães (Vale do Rio Doce), Capelinha e Diamantina (Vale do Jequitinhonha). Em Diamantina, ele estará acompanhado do ex-governador Aécio Neves, do ex-presidente Itamar Franco, candidatos ao Senado, e  do candidato à Presidência, José Serra. No sábado, está prevista uma grande manifestação da coligação Somos Minas Gerais em Juiz de Fora, na Zona da Mata.

Liderança reafirmada
A nova pesquisa Datafolha também mostra que o governador seria reeleito no primeiro turno. Considerando apenas os votos válidos, Anastasia tem 51% das intenções contra 44% de Hélio Calixto Costa. Para ser eleito no primeiro turno, o candidato precisa ter 50% dos votos válidos mais um voto.

Os números do Datafolha mostram que o crescimento da candidatura de Antonio Anastasia é consistente. Em dois meses de campanha, o governador cresceu 24 pontos percentuais. O candidato do PMDB apresenta uma situação oposta. Ele caiu sete pontos no mesmo período. Em caso de eventual segundo turno, o governador Antonio Anastasia também seria reeleito, segundo o Datafolha. Ele tem 47% das intenções de voto, contra 42% do outro candidato.

 

 Senado
O Datafolha também confirmou a liderança de Aécio Neves e Itamar Franco na disputa para o Senado. Aécio tem a preferência de 67% dos eleitores mineiros e Itamar Franco está com 43%, enquanto o terceiro colocado está com 32%. Neste ano, os eleitores irão eleger dois senadores.

Considerando os votos válidos, Aécio está com 44% dos votos e Itamar 28%. O terceiro colocado com 21%. A nova pesquisa Datafolha ouviu 1.974 eleitores nos dias 21 e 22 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais. A pesquisa está registrada no TRE-MG com o número 73.576/2010.

“Minas deve ser altiva, independente e forte”, diz Aécio Neves

September 2, 2010

Fonte: Coligação “Somos Minas Gerais” – Assessoria de Imprensa

Ex-governador afirma que mineiros vivem importantes avanços e não querem volta ao passado

O ex-governador Aécio Neves, candidato ao Senado Federal, defendeu hoje (31/08) a autonomia e a independência de Minas frente ao governo federal. Em campanha em Unaí, no Noroeste do Estado, ao lado do governador Antonio Anastasia e do ex-presidente Itamar Franco, Aécio classificou como ultrapassada a tentativa de intimidação feita pela chapa adversária, que defendeu o atrelamento do governador de Minas ao governo federal.

Aécio Neves afirmou que o governador de Minas deve representar os mineiros e exclusivamente a eles deve prestar contas, e não aceitar imposições ou intervenções nacionais, como ocorreu na escolha da chapa do PMDB-PT nessas eleições.

“Isso me faz lembrar aqueles que defendiam o discurso do regime autoritário, que diziam que o Governo do Estado tem de estar atrelado ao governo federal. O Governo do Estado não precisa estar atrelado ao governo federal. Minas deve ser altiva, independente e forte, por representar os interesses dos mineiros. Me surpreendeu muito a fala do candidato que busca com seu discurso fazer com que Minas retorne aos tempos da imposição, quando o governo federal indicava os nossos governantes. Os governantes de Minas são indicados pela população de Minas e apenas à população de Minas Gerais esse governante deve satisfação”, afirmou.

Indicadores mineiros são melhores no país

Aécio Neves lembrou que nem sempre os interesses do governo federal coincidem com os interesses do Estado. O ex-governador destacou, como exemplo, a atual concentração de recursos em poder da União que, contrariando os interesses dos estados brasileiros, dificulta que os recursos arrecadados sejam investidos diretamente em favor da população nos municípios.

“Muitas vezes temos de disputar uma distribuição maior de recursos para investimentos em nossas regiões, enquanto o governo federal vai no caminho da concentração dos recursos”, afirmou Aécio Neves.

O ex-governador afirmou que o salto de desenvolvimento ocorrido em Minas nos últimos anos é clara demonstração da autonomia e da capacidade do Estado. A economia mineira foi a que mais cresceu e gerou mais empregos no país. Na área social, o Estado antecipará em três anos a meta nacional de erradicação da pobreza e, segundo o próprio Ministério da Educação (MEC), as escolas públicas mineiras são as melhores do país.

“Minas hoje vai muito bem. Minas cresce mais do que o Brasil. Enquanto o Brasil cresceu 9% na sua economia no primeiro trimestre, Minas cresceu 12,2%. Dos empregos com carteira assinada criados no Brasil, 20% estão em Minas Gerais. Temos o melhor ensino fundamental do Brasil e nenhum outro estado atrai tantos novos investimentos quanto Minas Gerais. Queremos continuar avançando ou vamos retroceder a tempos dos quais não temos muitas boas lembranças?”, disse o ex-governador.

Anastasia ao “Brasil Econômico”: “Vamos passar e ganhar as eleições”

August 25, 2010

Campanha começa para valer com TV

Fonte: Jornal “Brasil Econômico” – 25/08/2010

ANTONIO ANASTASIA

A participação do ex-governador Aécio Neves na propaganda de TV em Minas Gerais gerou resultados imediatos. Segundo a primeira pesquisa Ibope divulgada depois do horário eleitoral gratuito, o tucano Antonio Anastasia subiu de 21% para 27%, enquanto seu adversário, Hélio Costa (PMDB), oscilou de 39% para 38%, dentro da margem de erro. O avanço já era esperado, em ambos os lados.

O senhor esperava que a propaganda na TV tivesse um efeito tão rápido nas pesquisas?
As pessoas não estavam atentas à eleição. Havia um certo afastamento, uma certa apatia em relação a campanha ao governo. Há um desconhecimento grande em relação ao nome e um campo maior para avançarmos. A última pesquisa demonstra de fato uma arrancada muito positiva. Eu acho que é a TV é o início da campanha propriamente dita. Com a televisão, as pessoas vão conhecendo mais o nosso nome, vendo as nossas propostas e ficam sabendo quem está do nosso lado: Aécio e Itamar. E nós vamos subindo. Vamos passar e ganhar as eleições.

Seu adversário está apostando muito na força do vice, Patrus Ananias. Surgiram fortes rumores em Minas de que o senhor poderia trocar o seu vice, Alberto Pinto Coelho, por Itamar Franco. Isso é verdade?
Não há o menor fundamento. Isso partiu de alguém que deseja tirar o futuro senador Itamar da disputa. Criou-semesmo essa ilação.O Alberto temmuito prestígio e terá um papel fundamental no governo. Existe algum temor do outro do outro lado, e foi por isso que lançaramessa dúvida.

Como o senhor explica esses movimentos políticos de acomodação de forças em Minas, o ‘Dilmasia’ e o ‘Helécio’?
Isso ocorre no Brasil todo porque o voto é decisão individual de cada um. Ninguém pode ser pretensioso para ditar ao eleitor em quem votar de cabo a rabo. O voto é soberano. Tudo é Minas. Isso acontece há décadas em todas as eleições. O que temos são bases políticas que se sobrepõem. É o caso de Marcio Lacerda, o prefeito de Belo Horizonte. Ele é do PSB, mas seu partido é da base da Dilma. Isso é um dado da realidade.

Como avalia a dificuldade do Serra em Minas, estado sob gestão do PSDB por oito anos?
O que está acontecendo não é um fenômeno mineiro. Temos que robustecer a campanha do Serra no Brasil todo, não só aqui. De qualquer forma, estamos firmes para que ele ganhe a eleição no nosso estado.

Ainda espera ver o Aécio candidato a presidente?
Mais dia, menos dia será candidato a presidente. É o nome natural.

Minas foi um dos poucos estados onde PT e PSDB coabitaram pacificamente. Agora, os partidos estão em lados opostos. Como será o futuro dessa relação?
Em Minas Gerais nós não fazemos inimizades. As aproximações políticas se dão no dia a dia. Mas a evolução política é natural e os cenários mudam. Existem, entre PT e PSDB, maneiras diferentes de ver o mundo que nos afastam um pouco. Mas isso não nos faz inimigos. As circunstâncias nos colocaram em lados opostos nessa eleição. No começo da década de 1990, os dois partidos eram muito próximos. Quem sabe no futuro possam se aproximar.

Em entrevista Aécio reafirma a importancia do Pacto Federativo

August 20, 2010

Fonte: Estado de Minas

Aécio Neves: “Serei a voz de Minas no Senado”

Entrevista/AÉCIO NEVES

Ex-governador diz que é preciso existir no país um compromisso em torno das reformas
“A agenda de reformas ou ocorre nos primeiros seis meses de governo, quando todo o Executivo recém-eleito e o parlamento foram hidratados, oxigenados pelas urnas, ou elas não acontecem mais”
Na era pós-Lula, o ex-governador Aécio Neves (PSDB), candidato ao Senado, pretende, se eleito, fazer o que mais gosta: política. Articular a maioria no Senado, para viabilizar reformas estruturais no país, é um dos principais objetivos do tucano, que reclama do Congresso Nacional uma atuação mais transparente e uma pauta de temas de interesse da nação. “Acho que o Brasil está maduro o suficiente para que a oposição e a base governista se entendam em torno de reformas que permitirão ao Brasil superar gargalos enormes e que possibilitarão crescimento muito maior, muito mais vigoroso do que tem ocorrido”, afirma. Ele defende as reformas tributária, política e da Previdência e acha necessária a revisão da Lei Kandir, que desonera as exportações, e a revisão da Lei dos Royalties para o setor da mineração. O candidato fala ainda sobre a “falta de generosidade” do PT para reconhecer avanços nos governos que antecederam Lula, de Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso.

Quando em campanha dentro do PSDB pela indicação do partido para concorrer à Presidência da República, o senhor lançou a expressão pós-lulismo. Por quê?
Apresentei uma proposta alternativa ao partido, discuti o quanto pude, viajamos em vários estados levando a proposta de uma candidatura pós-lulismo, olhando para o futuro, que reconhecesse os avanços que vêm ocorrendo no Brasil após esses últimos anos a partir principalmente do governo Itamar Franco, passando pelo governo Fernando Henrique Cardoso e pelo governo Lula. Sinto-me incomodado que o PT não tenha essa generosidade de considerar o que os outros fizeram. O presidente Itamar Franco, quando assumiu o governo no momento de crise, do impeachment de um presidente, o PT negou-se a dar a ele apoio porque tinha um candidato à Presidência da República que aparecia como favorito: o próprio Lula. Quando veio o governo do presidente FHC, apresentamos o Plano Real. O PT se colocou contra porque achava que isso poderia, como acabou acontecendo, fortalecer a candidatura do FHC. Prevaleceu o interesse do partido e não do país. O PT tem essa incapacidade de reconhecer que não teria havido o governo Lula se não tivesse havido o governo FHC e Itamar, a estabilidade econômica. Então propunha algo que reconhecesse em todos os governos um papel muito importante, de apontar para o país uma nova agenda de convergências, de reforma, independentemente de quem fosse governo ou oposição.

Se eleito, como será a sua atuação no Senado na era pós-Lula: na condição de situação ou de oposição?
Eu tive já uma experiência importante no Congresso. Fui parlamentar por 16 anos, fui líder do PSDB no governo FHC por quatro anos, fui presidente da Câmara dos Deputados e consigo distinguir de forma muito clara aquelas que são questões de Estado, que interessam ao país, e aquelas que são questões de governo. É muito importante que haja um compromisso de governo e da oposição, independentemente de quem seja governo e oposição, em torno das questões de Estado. E eu esclareço o que é isso: a reforma política, a reforma tributária, a própria reforma do Estado brasileiro, a reforma da Previdência são questões que precisam acontecer independentemente de quem seja o próximo presidente da República. O que acho que poderá ser o meu papel, se vier a ser eleito, é construir uma maioria da qual participem setores ligados ao eventual futuro governo e da oposição para viabilizar essa agenda. Eu gosto da atividade parlamentar, gosto da discussão. Acho que o Congresso está devendo ao país – e o Senado em especial – uma atuação mais transparente, com uma pauta mais diretamente ligada ao interesse do país. Somos todos caudatários das decisões do Executivo. O Congresso anda curvado, subjugado pela força do Poder Executivo. Pretendo fazer articulação muito além de Minas. Quero que Minas tenha uma bancada de pelo menos 30 senadores ligados a nós, de vários partidos, nos ajudando a defender nossos interesses. O meu papel é ser a voz de Minas no Senado.

As reformas retornam à pauta em toda campanha política, mas, ao final, não se concretizam. Por quê?
A agenda de reformas ou ocorre nos primeiros seis meses de governo, quando todo o Executivo recém-eleito e o parlamento foram hidratados, oxigenados pelas urnas, ou elas não acontecem mais. Então, de todas as prioridades, a primeira delas é construirmos nos primeiros seis meses um consenso, independentemente de quem seja o próximo presidente da República. Nós, ao longo dos últimos 16 anos, assistimos a uma oposição que não fez bem ao país. Tanto o PT em relação ao governo Fernando Henrique, que encontrava vício de origem em tudo o que vinha do Executivo, se colocava contra – como fez com o Plano Real e com a Lei de Responsabilidade Fiscal, para citar apenas dois marcos -, nós mesmos do PSDB, em determinados momentos, fomos por esse mesmo caminho. Acho que o Brasil está maduro o suficiente para que a oposição e a base governista se entendam, repito, em torno de reformas que permitirão ao Brasil superar gargalos enormes e que possibilitarão crescimento muito maior, muito mais vigoroso do que tem ocorrido. O Brasil avançou muito ao longo de todos esses últimos governos. Mas do ponto de vista congressual, estrutural, nós não avançamos. Porque quem estava na oposição, o PT e depois nós, não trabalhávamos no sentido de viabilizar. E não houve vontade política suficiente, do atual governo em especial, porque teve maior tranquilidade – diferentemente do governo FHC, que teve quatro crises econômicas sucessivas. O presidente Lula não demonstrou vontade política de enfrentar contenciosos em torno dessas reformas.

O que faltou ao governo federal para impulsionar as reformas?
O atual governo tem muitas dificuldades de enfrentar contenciosos. Eu me lembro que na disputa pela reeleição o tema central da campanha do presidente no segundo turno era a reforma política. No momento em que ela começa a incomodar alguns partidos aliados, que temem desaparecer ou fazer fusão, ela sai da pauta.

O senhor vai trabalhar por um novo pacto federativo?
O Brasil caminha infelizmente para formar um estado unitário. A federação está em frangalhos. Essa é outra questão que temos de trazer para a discussão congressual. A raiz dos grandes problemas que o Brasil vive hoje está na concentração absurda de receitas tributárias nas mãos da União com fragilização da federação: 70% de tudo o que se arrecada no Brasil está concentrado nas mãos da União. Então, refundar a federação é prioridade minha. Tenho ideias objetivas de como começar. Por exemplo, a figura estradas federais. É uma figura esdrúxula, só existe no Brasil. As estradas devem ser de responsabilidade dos estados com a transferência integral dos recursos da Cide (imposto dos combustíveis). Esse já seria um primeiro passo nessa direção. Vou além. O Fundo Nacional de Segurança e o Fundo Penitenciário, que ainda têm valores irrisórios e devem ser fortalecidos, são contingenciados sucessivamente pelo governo. Deveríamos determinar que a liberação do Fundo Nacional de Segurança e Fundo Penitenciário seja feita automaticamente por duodécimo para cada estado da federação proporcionalmente à sua população. Medidas como essa têm de ser discutidas no Senado.

O problema dos royalties da exploração do minério e a revisão da Lei Kandir, que desonera as exportações, são pontos que estão na agenda política desta eleição. Como viabilizá-los?

É fundamental que haja posição firme do governo federal. Trabalhamos no novo marco regulador do setor mineral, junto com o ministro Edson Lobão, a proposta de reclassificação e aumento dos percentuais dos royalties foi incluída na proposta entregue ao governo por nós. Essa proposta foi apresentada, mas não houve articulação política para que fosse votada. Nós sabemos o que precisa ser feito, mas o que falta é vontade política do governo federal de encaminhar a questão e bancar essa questão no Congresso Nacional. Eu pretendo, sendo do governo ou não, ter uma posição muito ativa na negociação com o governo. Olha, sinto que falta arte na política brasileira, falta articulação e construção de maiorias negociadas. Essa é uma questão plenamente negociável no Congresso Nacional e é das que mais me estimulam, pois é absolutamente injusta a atual repartição.

Dentro do PSDB, o senhor está agora na primeira posição da fila para ter a indicação de candidato à Presidência da República em 2014?
Não posso disputar uma eleição agora pensando no que vai acontecer comigo lá adiante. O que garanto é o seguinte: quando estiver vou estar articulando em favor de Minas, brigando pelos interesses de Minas, e vamos ver o que acontece lá na frente. Eu gosto de fazer política. Faço com prazer e não preciso estar em determinado cargo para ter toda a minha satisfação atendida. Estou muito bem. E me faz muito bem, me completa em minha atuação política a possibilidade de representar Minas no Senado. A Presidência é muito mais destino e é mesmo. Estou vivendo algo nas últimas semanas, que é ser recebido como estou em todas as regiões do estado, com respeito e carinho das pessoas. Isso me basta. A minha candidatura ao Senado é a nova etapa do mesmo projeto, que passa pela eleição do Anastasia aqui.

Aécio a Hélio Costa: “Sempre repudiei com veemência o oportunismo político”

August 12, 2010

Declaração do candidato ao Senado, Aécio Neves, em relação às afirmações feitas pelo candidato do PMDB durante sabatina da Folha de S. Paulo, realizada nesta quarta-feira (11/08), em Belo Horizonte

“Este é mais um equívoco do senador Hélio Costa. Coragem na vida pública é honrar compromissos assumidos com a população. É priorizar a coerência e a lealdade às próprias convicções e princípios. Por isso sempre repudiei com veemência o oportunismo político como meio de ascensão política. Como muitas pessoas em Minas, eu tenho dificuldade em compreender como o senador não se constrange em caminhar de braços dados com quem já o atacou de forma tão violenta, como é o caso da CUT e do PT, que, num passado pouco distante, talvez até de forma injusta, chegou a pedir a impugnação da candidatura dele ao Governo do Estado. Na vida pública, cada um faz as suas escolhas e tem a sua trajetória própria. E por elas será julgado.”

Aécio não aprova vínculo de seu nome à candidatura adversária do PMDB

August 6, 2010

 

O ex-governador do Estado e candidato ao Senado pela Coligação Somos Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), divulgou nota ontem reagindo contra tentativas de vinculação de seu nome à candidatura adversária do PMDB. A posição pode ser uma resposta à criação de um comitê suprapartidário articulado pelo ex-vice de Aécio, Clésio Andrade (PR), que apoia a candidatura do tucano e do petista Fernando Pimentel para o Senado e de Hélio Costa (PMDB) para o governo do Estado.

Clésio também é presidente do PR em Minas, legenda que, formalmente, está na aliança de Aécio e Antonio Anastasia (PSDB). Segundo o ex-governador, essa é uma tentativa de enganar a população. “Não há nada em comum entre a minha candidatura e a do adversário. Minha candidatura e a de Antonio Anastasia têm o mesmo significado, que é exatamente o oposto daquele encarnado pelo candidato do PMDB”, afirmou. O ex-governador disse ainda esperar que os responsáveis pela estratégia que condena tomem as providências para esclarecer sua posição partidária.

Governador Antonio Anastasia recebe apoio de produtores rurais em Carangola

August 3, 2010
O governador Antonio Anastasia recebeu o apoio de produtores rurais e lideranças políticas de Carangola (Zona da Mata).

Candidato à reeleição pela coligação “Somos Minas Gerais”, o governador visitou neste domingo (01/08) a 61ª Expocarangola, uma das mais tradicionais feiras agropecuárias da região, e foi recebido com foguetório no parque de exposições.
Durante encontro com prefeitos e produtores da região, o governador afirmou que os investimentos na Zona da Mata terão prioridade em seu plano de governo para garantir a atração de mais empresas e geração de empregos. “Continuaremos nos esforçando para trazer empregos para Minas, empregos de qualidade. E empregos de qualidade só virão para Minas se tivermos aqui uma boa infraestrutura: estradas, saneamento, escolas, saúde, hospitais. É isso que estamos fazendo na Zona da Mata e em outras regiões do Estado. A Zona da Mata precisa de mais empregos de qualidade. E por isso vamos trabalhar firmes para trazer mais empresas e gerar empregos de qualidade em Carangola e na Zona da Mata”, afirmou o governador em entrevista.
Antonio Anastasia assegurou que, se eleito, promoverá novos investimentos na infraestrutura dos municípios. A Zona da Mata foi uma das regiões que mais receberam investimentos em obras do Governo de Minas. Na pavimentação de estradas foram investidos R$ 110 milhões para pavimentar 160 km de estradas. Também foram recuperados cerca de 1.100 quilômetros de rodovias. A região será beneficiada ainda com a pavimentação de 195 km de estradas por meio do programa Caminhos de Minas, maior programa de pavimentação de estradas lançado este ano.
Reconhecimento
Durante a visita ao parque de exposições, o governador visitou estandes e foi saudado por centenas de pessoas entre produtores rurais, prefeitos, servidores públicos e moradores da cidade. Antonio Anastasia recebeu produtos de artesãos da região e comeu doces produzidos por doceiras de Carangola.
O diretor do Sindicato dos Produtores Rurais, Luciano Amorim, em nome dos produtores da região, destacou os investimentos do Governo de Minas que estimularam o crescimento do agronegócio no Estado e afirmou que Antonio Anastasia deve dar continuidade a esse trabalho.
Antonio Anastasia está fazendo um trabalho muito bom, ajudando muito a nossa região. Devemos mantê-lo para dar continuidade a isso. O Governo de Minas sempre apoiou a nossa associação e esperamos que continue assim no próximo governo”, disse o sindicalista.
O prefeito de Reduto, Márcio Gerard (PDT) manifestou seu apoio ao governador e classificou a recuperação das estradas como uma revolução. À frente da administração de pequeno município de 6,6 mil habitantes, Márcio destacou que o Governo Aécio Neves/Antonio Anastasia atendeu a reivindicações históricas da população mineira.
“São reivindicações de 50, 60, 70 anos, que só conseguimos neste governo. Antes de Aécio e Anastasia, as prefeituras recebiam uma ambulância a cada quatro anos, e com muito custo. Agora, tem prefeitura daqui que recebeu três no ano passado”, disse o prefeito.
Apoio de professora
A professora Maria Filomena Marcolini, que trabalha na Escola Estadual Joaquim Bartolomeu Pedrosa, na cidade vizinha de Fervedouro, ficou emocionada ao conhecer de perto o governador de Minas Gerais. Com 23 anos de serviço público, ela fez questão de agradecer ao governador os avanços conquistados pelas escolas públicas mineiras nos últimos oito anos.
“Nós professores contamos com ele. Desde que Aécio Neves entrou, e agora com Antonio Anastasia, por mais que muitos teimam em reconhecer, só tivemos avanços. Como professora, vejo que só tivemos melhorias na educação nessa gestão”, declarou a educadora.

Assista: Antonio Anastasia e Aécio Neves fazem caminhada na praça 7, em Belo Horizonte

July 8, 2010

O governador e candidato à reeleição, Antonio Anastasia, e o candidato ao Senado, Aécio Neves, participaram de uma caminhada na Praça 7, ponto tradicional do centro de Belo Horizonte. Os candidatos da coligação Somos Minas Gerais visitaram também no Café Nice, parada obrigatória da região. Assista ao vídeo.